Privatização dos Correios e os e-commerce.

A privatização dos Correios foi anunciada gerando grande tumulto entre os e-commerces que a utilizam para o envio de seus objetos.

Diante dessa problemática, esclareceremos o que muda com o processo de privatização dos Correios, principalmente para quem trabalha com e-commerce.

Entenda também, quais serão os benefícios e prejuízos desse novo sistema. Boa leitura!

Benefícios dos Correios nos dias atuais para um e-commerce

É fato que passamos muitas vezes por dores de cabeça com os Correios, devido a atrasos, extravios, dificuldades nos rastreios, entre outros.

Porém, esse sistema segue sendo um dos mais eficientes para entregas, devido à operação que vai a qualquer lugar do Brasil por preços considerados razoáveis.

Além disso, essa estatal beneficia o e-commerce brasileiro, uma vez que cria ações voltadas exclusivamente para este público.

Isso quer dizer que, independente da necessidade do e-commerce, os Correios têm sempre um pacote exclusivo para as lojas virtuais, facilitando o comércio eletrônico e movimentando a economia nesse setor.

Os Correios criaram essas ações(SEDEX e PAC), pois reconhecem a importância do comércio eletrônico, tanto para o Brasil, quanto para os Correios em si. 

Apesar das vantagens que os Correios oferecem atualmente para o e-commerce, o governo vem tentando acabar com o sistema público dos Correios e deseja privatizá-lo, alegando prejuízos que chegam à casa dos bilhões para os cofres públicos.

Os Correios, no entanto, apontam que é possível reestruturar a empresa e inclusive, já provaram ser totalmente possível fechar a conta no azul, desde que haja maior investimento no seu sistema.

Nesse sentido, o maior medo dos e-commerces no caso da privatização é a dúvida em saber se os benefícios continuarão ou serão alterados.

E quais serão os impactos desse novo sistema para o país e para o futuro das lojas virtuais em constante expansão.

Como funciona o processo de privatização?

Dentre as 17 empresas que desejam privatizar nos próximos anos, os Correios passam como prioridade, considerando ocorrências como, corrupção, ineficiência, greves constantes, etc.

No entanto, esse processo ainda deve durar cerca de 3 anos até que os Correios seja privatizado.

Sobretudo, ainda tem a necessidade de aprovação do congresso para a realização desta privatização.

Como os correios possuem o monopólio dos serviços postais no Brasil, será necessário passar por grandes instâncias anteriores a aprovação final.

Espera-se que com o processo de privatização, o serviço ofertado melhore e as zonas mais afastadas, que sempre foram atendidas pelos Correios, sigam recebendo correspondências e produtos.

Além disso, acredita-se que com a privatização, questões de corrupção, extravios de produtos e atrasos sejam evitados.

De que forma a privatização dos Correios afeta ou beneficia os e-commerces?

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a privatização dos correios poderá trazer uma série de impactos no setor de e-commerce brasileiro.

A ABComm é a favor da privatização, e acredita que isso irá auxiliar o operacional de seus serviços ofertados, diminuindo as críticas em sites como Reclame Aqui.

Os micro e pequenos empreendedores digitais ainda dependem dos Correios e do alcance desta estatal junto ao custo-benefício que ela dispõe.

A privatização dos Correios aumenta a possibilidade de que os produtos cheguem com mais agilidade aos clientes e diminuindo a recorrência de problemas na entrega.

Porém, isso preocupa os empreendedores virtuais, pois isso pode causar um aumento nos custos e possíveis alterações em locais de entrega entres possíveis.

Pois devemos lembrar que, apesar de termos várias empresas de transporte em nosso país, poucas vão até os confins do mundo para levar as mercadorias.

E, além disso, quando se comprometem a este tipo de entrega, acabam recorrendo aos Correios para que o produto chegue aos lugares mais remotos.

Com a privatização, o temor paira sobre a questão que embora o serviço seja otimizado e considerado mais eficiente, que esses lugares distantes fiquem sem assistência por parte da estatal, além de acabar encarecendo o processo logístico como um todo.